sábado, 25 de junho de 2011

Da condição pós-moderna ao caos do esclarecimento.





A sociedade civil atrelada a lógica capitalista se vê em condição tão aziaga e decadente, que se encontra estagnada e perpassa - com toda sua mediocridade - ostracismos e alienação.

O homem pós-moderno reproduz os “micropoderes”de maneira leviana e acrítica, a condição pós-moderna - à nível filosófico - se encarregou de tentar “ceifar a dialética do terreno histórico”.O esforço foi em vão, mas obteve uma parcela de êxito em transpassar a naturalização das relações de exploração.

Tal condição não concebe a ruptura com as “superestruturas algozes”, graças ao processo de alienação exercido por esta última supracitada. Tentando ofuscar as contradições existentes entre capital x trabalho a condição pós-moderna se torna mais um ventríloquo obscuro do Capital.

O homem do séc XXI se vê herdeiro tanto das estruturas de dominação que o oprimem, quanto dos valores morais burgueses que a um só tempo o profanam - por meio da ideologia - e o oferecem sua subsistência. A lógica sócio-metabolizante do capital , não se deu com a estruturação do capitalismo, ela foi apenas catalisada com o advento deste.

Tal lógica é longínqua, é anterior as estruturas de dominação lançadas pelos tentáculos cooptativos do capitalismo, anterior à nivel de produção material as “infraestruturas sócio-econômicas ideais” vigentes e capitalistas.

Em essência a acumulação primitiva ou moderna do Capital, possui a exploração e a dualidade como forças motrizes embrionárias, o trabalho compulsório ou assalariado é a negação da emancipação da humanidade, tal imolação se deu durante a implementação - em eras remotas - do modo de produção asiáticos, durante a expansão marítima do séc XV regida pela lógica do mercantilismo e bulionismo, e principalmente, durante a edificação do Capitalismo global e e hegemônico no século XIX com a revolução industrial e com o neocolonialismo.

O Moinho à braço vos dará a sociedade com o suserano, o moinho a vapor vos dará a sociedade com a burguesia capitalista, ambos algozes, ambos servos subservientes ao Capital.

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