terça-feira, 29 de novembro de 2011
O câncer do "centro" ...Acalmem-se, não vou falar do Banco Central.
O centrismo de esquerda é um “pano de fundo que amacia o contato entre o rabo do cavaleiro e a cela em que ele monta”.
Um cadafalso amarelado -e infausto- criado pelo trabalhismo varguista que se hegemonizou nos sindicatos por intermédio dos pelegos -após a derrocada das correntes anarco-sindicais.
O centrismo se entranhou nos sindicatos, principalmente, após as ditaduras -(a do Estado novo em 1937 e a de 1964-1985)- caçarem os verdadeiros comunistas -aqueles que eram realmente a esquerda, e que militaram dando suas vidas para que tivessemos essa democracia amputada.
Os partidos de “centro-esquerda” atualmente se transformaram em maquinas de ganhar eleições, alavancadas pelo populismo de líderes carismáticos, que perpetraram uma social-democracia embusteira e, é claro, funesta, que não ofereceu nenhuma opção de ruptura com os algozes do capitalismo, que vive cedendo migalhas aos seus pombos em conluio com partidos mafiosos como o PMDB, com o agronegócio, com os bancos e com o FMI, mantendo cacicados eleitoreiros em cidades interioranas, cooptando líderes sindicais e, por fim, transformando os sindicatos em currais eleitorais!
É como caiar o próprio sepulcro a fim de abiscoitar algum cargo antes que caia de podre!, É como mergulhar deliciosamente no calvário! Essa esquerda travesti não oferece opção de ruptura com o neoliberalismo, nem com as premissas mercadológicas que engendram a exploração e a miséria, essa social-democracia tardia, é uma tentativa incauta (e em vão) de humanizar a natureza feral do capital.
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